por Orlando Rodrigues Ferreira O autor, apesar de considerar o idioma como algo dinâmico, optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa por julgar não ser este totalmente adequado, além de contrariar estilos de linguagem, cultura e nacionalidade. Solicita-se, portanto, manter o presente texto na grafia original após eventuais revisões. Quando perdemos um amigo ficamos tristes pelo fato deste levar consigo um pouco do nosso próprio desejo de viver, algo importante que partilhávamos, muito ou pouco, com ele. Entretanto, devemos pensar que, de nosso amigo, permanece o legado da sua alegria e felicidade de vida, por isso, nossa tristeza não se justifica plenamente. Por que ficamos dolentes e, muitas vezes, choramos se fomos agraciados com algo que, apesar de intangível e imponderável, tanto nos acrescenta humanamente? Como outros que partiram sem nos avisar, Romildo Póvoa Faria deixou-nos essa mesma dúvida e, igualmente, a transmitiremos para.
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ROMILDO PÓVOA FARIA — in memorian
por Renato da Silva Oliveira Um texto sobre o meu “amigo de copo e de cruz”, gerado sob muitas e muitas e muitas lágrimas… em 21 de abril de 2009… Triste sina a dos que sobrevivem aos amigos… Nós somos fundamentalmente as nossas memórias — mesmo e também aquelas que são processadas não racionalmente, as memórias emocionais — mas somos fundamentalmente as nossas memórias. Hoje, de certa maneira, uma parte de mim mesmo está morta. Uma extensão corpórea e material da minha memória, ainda que sem continuidade com meu próprio corpo, deixou de existir. Lembro que, em inúmeras vezes ao longo dos últimos 30 anos, fui lembrado por um amigo — o mais leal dos amigos que eu já tive e que, provavelmente, possa vir a ter — de inúmeros fatos e situações em que eu estive envolvido mas dos quais eu mesmo não lembrava com clareza. É um tanto desconcertante.
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